Mil planos de viagens, praia,
Rio de Janeiro, biquíni novo, vontade de pegar uma cor. Tudo muito certo, tudo muito bom mas...e a paixão?
* Do tempo realizado e do tempo sonhado *
22 de nov. de 2012
Paixão de verão
É isso
que falta e é nisso que me peguei pensando hoje de manhã enquanto fazia minha
caminhada. Caminhava e ouvia meu mp3 e
enquanto era a Amy, estava no pique e
tudo bem. Mas aí começou o Henri Salvador com ¨Dans mon ille¨ e ¨ Tu sais Jê
vais t’aimer ¨ e meu passo diminuiu, meu olhar desceu do horizonte, tudo ficou meio bucólico e o tempo pareceu adquirir outra dimensão. Meu coração me
questionou sobre a quanto tempo não
tenho uma enlouquecida paixão de verão.
Sim, amores vieram: tímidos, românticos, quase com a cumplicidade de um
grande amigo, serenos. E nos separamos sem cenas nem muitas explicações.
Aconteceu de chegarem, de ser bom, de nos encontrarmos e nos separarmos.
Mas uma
paixão de verão? Ah, quem não quer? Daquelas de ter ciúme e dar bandeira que
teve ciúme, um amor meio irresponsável, absurdo e possessivo. Paixão de sentir borboletas voando entre o estômago e a garganta só de ouvir o
telefone tocar, só de vê-lo chegando com passos lentos, fazendo de conta que
também não está apressado e ansioso para o beijo escandaloso, o abraço tão
apertado que quase nos rouba o ar. Amor apaixonado, naquele jeito do ¨só vou se
você for...¨
Paixão de
verão, ardida de praia, de sal, de suor, de mar.
De fingir
que ficou magoada sem motivo só para vê-lo sem entender nada e ficar serio e
quieto e se afastar um pouco e nos chamar de infantil e dizer que não sabe
porque nós mulheres fazemos isso... Até chegarmos devagarinho, juntinho,
pertinho, abraçá-lo com carinho e com a cara mais deslavada dizer que não entendeu. Ficar hoooras no telefone de manhã depois de passar uma noite inteira juntos.
Paixão de
verão. Sem regras, sem normas, sem medo, sem vergonha de nada nem de ninguém.
Avassaladora, de muitas conversas encantadas, recheadas de novidades e
urgências na pressa das declarações sem pensar.
Avassaladora até nos silêncios, que serão muitos e muitas vezes mais que
necessários para manter o fogo dessa paixão.
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