* Do tempo realizado e do tempo sonhado *

25 de dez. de 2013

Princesas


Nas lojinhas da Disney são vendidos os personagens dos desenhos animados para serem colocados na antena do carro.  São vários:  Mickey, Minie, Nemo, stitch, a coroa das princesas, etc...
Comprei três quando estive lá. O stitch, que infelizmente ficou  muito encardido com o tempo e ao lavá-lo acabou muito feinho;a coroa da princesa, toda rosa com pedras rosas e o Mickey, que ainda está guardado.
Atualmente estou usando a coroa rosa, que acho linda. E tenho percebido com carinho certas diferenças. Quando usei o Stitch eram os meninos e os adultos que gostavam. 
Já a coroa das princesas faz a alegria das meninas!  Elas sorriem empolgadas apontando pelo vidro dos carros, param nos estacionamentos dos Shoppings, olhando encantadas.

Que fascínio é esse que as princesas encantadas exercem sobre nós mulheres desde pequenas?  Coroas de pedras preciosas, vestidos esvoaçantes e, claro, os príncipes encantados; que com o tempo descobrimos que não existem. E mesmo depois que descobrimos que eles não existem, talvez por isso mesmo, nosso fascínio perdure

20 de dez. de 2013

A verdade é que ando sentindo tudo a minha volta de uma forma mais feliz e sensível.  Ando reparando melhor as pessoas, olhando-as com mais compreensão. 
Reparando melhor a natureza, plantinhas e florzinhas. Serio. 
Outro dia, passeando com a Minie, cismei de abraçar uma das árvores, a mais linda, aqui perto de casa e a abracei com tanto carinho e senti uma energia tão forte e acolhedora vindo dela que minha vontade era de ficar ali pra sempre.  Pena ter que soltá-la diante do espanto dos transeuntes e dos carros que passavam.
Ando ajudando as pessoas, me sinto mais paciente em situações que normalmente teria me estressado.  
Ando me estranhando...
De uns tempos pra cá tenho me sentido envolvida em uma luz de fraternidade e compreensão que tem me extasiado.  É uma sensação profunda e ao mesmo tempo natural, como se um doce perfume sempre exalasse das paredes da minha casa, da minha rua, ao meu redor, da minha própria pele e que só agora eu estivesse preparada para senti-lo. 

Vanessa

8 de dez. de 2013

Adotar um animal é maravilhoso, porém...

Creio que a maioria que lê este espaço sabe que perdi meu cachorrinho, o Yuri, em janeiro. Ele tinha quase dezesseis anos e morreu em conseqüência de um AVC.
Foi um sofrimento terrível e só quem já perdeu um companheirinho sabe a dor que é.  O tempo tem me curado aos poucos transformando minha dor em  doce lembrança.
O tempo foi tão meu amigo que dia 15 de abril deste ano, três meses após minha perda, colocou em meu caminho uma anjinha que batizei de Minie. Minie foi achada por uma amiga e quando vi sua foto tive a certeza que queria adotá-la.
Minie estava nas ruas, provavelmente sofrendo maus tratos, magrelinha, triste e arredia.  Mal se podia tocar nela que ou chorava ou mostrava uma fileira de dentes desparelhados. Segundo o veterinário aparentava entre entre oito e dez aninhos. Uma senhorinha.
Não a vi quando foi achada mas soube que tinha um cheiro ruim e precisou de três banhos seguidos para ficar limpinha.  Pesava apenas 2 quilos; é uma mestiça de pequinês com ¨alguma coisa¨.   No pescocinho, uma coleira muito grossa e pesada que já estava podre!  Esta foi a primeira foto que vi  da minha magrelinha, já de bainho tomado e vacinada:


 Porque o título ¨Adotar é maravilhoso, porém...¨

Quando adotamos um animalzinho a nossa tendência é ter pena dele por tudo que já passou. Subestimamos a capacidade dos animais de recuperação física e emocional, muitas vezes projetando nossas próprias tristezas pela perda de um outro animal que fazia parte da família.  Confundimos nossos sentimentos achando que ao recebermos um novo companheiro teremos alguém que virá para nos consolar pela nossa perda.
GRANDE ENGANO!
E foi caindo neste engano que comecei a tratar a Minie como tratava o Yuri. Ambos com personalidades totalmente distintas:
Yuri foi pensado e planejado por quase quatro anos, nos termos do cão que eu desejava para o meu estilo de vida na época. Veio com três meses, foi paparicado demais,  ¨um filho único mimadinho¨. 
Era brinacalhão, muito afetuoso, sempre ao meu lado porém latia muito quando queria algo e não sossegava enquanto eu não o atendesse. 
Enfim, era inseguro, sem limites e sofria muito emocionalmente por isso. Mas eu o adorava do jeitinho que ele era.  Comigo era só dengos e carinho. Nos entendíamos com um olhar e foi um companheirão por todos os anos em que esteve ao meu lado. E são doces as lembranças.

Minie chegou e comecei a paparicá-la, a ter peninha dela, agrados toda hora, caminha e paninhos cor de rosa, coleiras peitorais cor de rosa, queria lhe dar a vida cor de rosa de amor e mimos que supus que ela sentisse muita falta.  Projetei o Yuri na Minie e vocês devem estar imaginando o desastre.  
Adotar exige dedicação, amor, muita paciência e respeito. 
Minie começou se recusando a usar a coleira peitoral ( mais segura e confortável ) .  Custei a entender sua expressão corporal, não sabia se era medo da coleira, se machucava ou o que!
Troquei por uma coleira de pescoço e ela aceitou bem.
Nos primeiros passeios Minie se escondia debaixo dos carros estacionados cada vez que alguém caminhava em nossa direção. Levou dias para que a acalmasse, para que ela percebesse minha presença nos passeios.  Minie me rejeitou até bem pouco tempo atrás. Não confiava,  não aceitava quase nenhum carinho, só cafuné na cabeça. Me mordia quando eu tocava no seu corpo e na barriga. 
Fiquei preocupada e resolvi que teria que ir de novo ao veterinário porque achei que estava prenhe. Fizeram ecografia na barriguinha e para sorte nossa, sem bebês.  Depois de uns dias, castração. E estando os dentes em péssimo estado, um tempo depois foi feita a retirada de tártaro e radiografias para saber porque não se podia tocar na suas costas, perto do rabo.
Tudo bem.  Não acusou problema físico. Comecei a perceber que seria medo talvez por mordidas de outros cães ou maus tratos por humanos.  Cheguei à conclusão que não tinha nada a ver com outros cães porque Minie adora fazer amigos caninos, felinos e não se intimida com tamanho; pelo contrário, é uma simpatia só.  E é esperta quando precisa impor limites aos mais afoitos.

Ainda não sei entender direito seu olhar e sua expressão corporal. Sempre muito séria e parecendo distante na maioria das vezes. Ela volta e meia faz questão de me manter à distância.  Eu sei  que isso é normal, principalmente porque estamos juntas a pouco tempo  e um bichinho adotado já adulto, requer um tempo de adaptação; mas saber é uma coisa e vivenciar  é outra.   

Com o tempo, tivemos que nos adaptar uma à outra. Cada uma foi descobrindo e respeitando o espaços delimitados, as nossas rotinas. Ela é inteligente  e aprende muito rápido. A cada dia se mostra mais carinhosa e começamos a nos entender.  Engordou e está com cinco kgs agora e um pelo brilhante e sedoso!
Minie não é uma bonequinha a ser paparicada. É uma senhorinha que já passou por poucas e boas e sabe bem o que quer e o que é bom pra ela.  E às vezes tenho minhas dúvidas se ela sofreu maus tratos ou se é da sua personalidade mesmo ela ser assim ranzinza e me morder de leve quando não gosta de algo. 
Estamos tranqüilas e cada vez mais felizes. Ela está cada dia mais receptiva à tudo e a todos. Fica na porta sentadinha esperando ser apresentada a quem me visita e receber um carinho; depois vai pro seu travesseiro e fica na dela, observando.  É tímida e reservada e respeito sua personalidade. 
Já faz festa quando chego em casa, do jeitinho dela.
A cada dia mais brincadeiras e bagunças ( e menos mordidas! ). 
Passeamos de duas a três vezes por dia, algumas vezes por quase uma hora. Ela está saudável, é forte e resistente e ama passear. Tenho até dormido melhor à noite com tanta rua!

Poderia escrever por horas sobre meu aprendizado ( que não é fácil )  com este convívio e como ela me faz bem.  Estávamos predestinadas e não sei o que me fez escolhê-la assim, do nada, quando vi sua foto. Só sei que está valendo muito a pena!

Minha Miniekita atualmente : ( clique encima para ampliar ) 



Beijos, Minie

7 de dez. de 2013

¨Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar¨.

Nelson Mandela

15 de nov. de 2013

Toda a verdade sobre Snoopy

Snoopy aparece pela primeira vez em 2 de Outubro de 1950. Schulz originalmente ia chamar o cão de "Sniffy", até que descobriu que esse nome já era usado noutra tirinha. Snoopy foi durante dois anos uma figura silenciosa, agindo como um cão real (caminhava sobre as quatro patas), mas, em 19 de Outubro de1952, ele verbalizou os seus pensamentos aos leitores pela primeira vez através de balões; Snoopy tinha também a capacidade de entender tudo o que as restantes personagens dos Peanuts, com quem interagia, diziam. Schulz, após esta data, passou a incluir essas características na sua banda desenhada.
Snoopy é um cão extrovertido com complexo de Walter Mitty, com muitas virtudes. 
Walter Mitty é um personagem fictício, criado pelo escritor americano James Thurber em seu conto "A Vida Secreta de Walter Mitty". Mitty é um personagem tímido e retraído, mas com uma imaginação muito fantasiosa: em poucas páginas ele se vê como um piloto de guerra, um cirurgião numa unidade de emergência, um assassino perigoso. O personagem fez tanto sucesso que seu nome foi incluído em alguns dicionários da língua inglesa, como sinônimo de sonhador inofensivo.
A maior parte delas não são reais, mas sonhos que fazem parte do seu mundo de fantasia, que aparecem quando Snoopy dorme no telhado da sua casa.
Muitos dos momentos memoráveis dos "Peanuts" ocorreram durante esses sonhos nos quais ele era um escritor: o seu eterno abrir da mala onde está a máquina de escrever. "Estava uma escura e tempestuosa noite..." foi tirado de uma história de Edward George Bulwer-Lytton escrita em 1830 chamada Paul Clifford. O contraste entre a existência de Snoopy no mundo dos sonhos e de Charlie Brown no mundo real é o centro do humor e da filosofia de Peanuts (ver ex: Título de um livro: "A vida é um sonho, Charlie Brown").
Schulz, numa entrevista em 1997, disse o seguinte acerca do carácter do Snoopy: "ele tem que sair do seu mundo de fantasia para sobreviver. Por outro lado, se assim fosse ele levaria uma vida miserável e aborrecida."
Um dos primeiros desenvolvimentos do personagem de Snoopy foi a sua tendência para dormir no telhado da sua casa, em vez de dentro dela. Depois, Snoopy passou a andar apenas com duas pernas como um humano. Isso rapidamente se tornou tão comum que quase não se notou quando Snoopy começou a revelar uma variedade dealter egos, a personalidade mais notável é a do piloto da Primeira Guerra Mundial. Para compor esta faceta, ele põe os seus óculos de aviador, o seu capacete e voa no seu Sopwith Camel (na verdade, a sua casa), lutando contra Manfred von Richthofen o Barão Vermelho), que aparece indirectamente representado pelas balas que atingem a sua casa.
(Manfred Albrecht Freiherr von Richthofen (Breslau, 2 de maio de 1892  Vaux-sur-Somme, 21 de abril de 1918) foi um piloto alemão e é considerado ainda hoje como o "ás dos ases". Foi um piloto de combate bem-sucedido, um líder militar e um ás do voo que venceu oitenta combates aéreos durante a Primeira Guerra Mundial.






















Soopy também se torna "Joe Cool" quando põe os óculos de sol e se encosta na parede sem fazer nada. Ele tem também uma personalidade em que é um escritor famoso (que na realidade chegou a publicar uma vez, numa história de Outubro de 1995, na qual uma cópia da sua obra sem nome foi escrita, mas resultou num fracasso de vendas).  

Fora do seu mundo de fantasia, ele é o shortstop na pequena equipe de baseball do Charlie Brown (e também o melhor jogador, quase batendo o recorde de Babe Ruth de 714 home runs antes de Hank Aaron), e até tinha um Van Gogh, mais tarde substituido por umAndrew Wyeth depois de a sua primeira casa ter incendiado. Snoopy é também um "escoteiro beagle" (Beagle Scout), a versão dos "Peanuts" do "Eagle Scout" e é o líder de uma tropa que é constituida pelo Woodstock e por outros pássaros seus amigos. Este tema aparece ao longo de toda a banda desenhada. Outras personalidades que Snoopy apresenta são: o "Flashbeagle", ( ele é fã do filme Flashdance ), o "Vulture", e o "Legionário estrangeiro".



A exceção do seu dono, Charlie Brown, o melhor amigo de Snoopy é o pequeno pássaro amarelo Woodstock, que apenas "fala" em marcas da apóstrofe. O seu arquinimigo (além Manfred von Richthofen) é o invisivel "Gato estúpido da porta ao lado" (também chamado "Terceira guerra mundial"). Durante uma série das séries diárias, Snoopy antagonizou o gato a cada dia, e a pata do gato fazia movimentos gigantes que dizimavam a casota recém-construida de Snoopy numa extensão maior que no dia anterior. De facto, o Snoopy não gostava de gatos em geral, comentando que eles eram "as ervas daninhas no relvado da vida" ("the crab grass on the lawn of life") e ficando ofendido com a expressão "gatos e cães", insistindo que a expressão correta deve ser "cães e gatos".
Charlie Brown é o dono do Snoopy (embora este pareça ser um cão perdido que Charlie Brown e os seus amigos adotaram, ou vice-versa), mas a relação entre eles não era como mestre e servo. O tormento de Charlie Brown, Lucy, uma vez exigiu saber quando é que ele levaria Snoopy a aulas de adestramento. Snoopy pergunta-se até que ponto Charlie Brown faria tudo o que ele quisesse.
Por um tempo, em 1977, Snoopy ficou prometido a uma cadela que nunca apareceu, que ele conheceu enquanto guardava a casa da Peppermint Patty. Mas, ela fugiu com outro cachorro, e mais tarde viu-se a sua chegada ao deserto do Spike,seu irmão. Esta história foi adaptada à animação com o nome: "O Snoopy vai casar, Charlie Brown" (Snoopy's Getting Married, Charlie Brown,nesta animação,a cadela aparece .
Snoopy odeia doces de coco e bolachas, tem claustrofobia, e tem um medo mortal dos pedaços de gelo que balançam em cima da sua casa, que é muito maior por dentro do que o que parece por fora (o sotão é suficientemente grande para ter uma piscina, os quadros mencionados acima e uma TV).
Snoopy é bilingue, pois compreende um pouco de francês. A sua comida de cão chama-se "para cães que voaram na primeira guerra mundial e compreendem um pouco de francês". Ele fracassou no seu curso de geometria, que era sua desculpa para não poder seguir o curso de golfe.
Snoopy tem também a sua própria dança, que se chama a Dança do Snoopy (Snoopy dance).

( Fonte: Internet )

10 de nov. de 2013

Dislexia


Dislexia é um transtorno genético e hereditário da linguagem, de origem neurobiológica, que se caracteriza pela dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico. A dislexia compromete a capacidade de aprender a ler e escrever com correção e fluência e de compreender um texto. Em diferentes graus, os portadores desse defeito congênito não conseguem estabelecer a memória fonêmica, isto é, associar os fonemas às letras.
De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, o transtorno acomete de 0,5% a 17% da população mundial, pode manifestar-se em pessoas com inteligência normal ou mesmo superior e persistir na vida adulta.
A causa do distúrbio é uma alteração cromossômica hereditária, o que explica a ocorrência em pessoas da mesma família. Pesquisas recentes mostram que a dislexia pode estar relacionada com a produção excessiva de testosterona pela mãe durante a gestação da criança.
Sintomas
Os sintomas variam de acordo com os diferentes graus de gravidade do distúrbio e tornam-se mais evidentes durante a fase da alfabetização. Entre os mais comuns encontram-se as seguintes dificuldades: 1) para ler, escrever e soletrar; 2) de entendimento do texto escrito; 3) para de identificar fonemas, associá-los às letras e reconhecer rimas e aliterações; 4) para decorar a tabuada, reconhecer símbolos e conceitos matemáticos (discalculia); 5) ortográficas: troca de letras, inversão, omissão ou acréscimo de letras e sílabas (disgrafia); 6) de organização temporal e espacial e coordenação motora.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito por exclusão, em geral por equipe multidisciplinar (médico, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo, neurologista). Antes de afirmar que uma pessoa é disléxica, é preciso descartar a ocorrência de deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção, escolarização inadequada, problemas emocionais, psicológicos e socioeconômicos que possam interferir na aprendizagem.
É de extrema importância estabelecer o diagnóstico precoce para evitar que sejam atribuídos aos portadores do transtorno rótulos depreciativos, com reflexos negativos sobre sua auto-estima e projeto de vida.
Tratamento
Ainda não se conhece a cura para a dislexia. O tratamento exige a participação de especialistas em várias áreas (pedagogia, fonoaudiologia, psicologia, etc.) para ajudar o portador de dislexia a superar, na medida do possível, o comprometimento no mecanismo da leitura, da expressão escrita ou da matemática.
Recomendações
* Algumas dificuldades que as crianças podem apresentar durante a alfabetização só ocorrem porque são pequenas e imaturas e ainda não estão prontas para iniciar o processo de leitura e escrita. Se as dificuldades persistirem, o ideal é encaminhar a criança para avaliação por profissionais capacitados;
* O diagnóstico de dislexia não significa que a criança seja menos inteligente; significa apenas que é portadora de um distúrbio que pode ser corrigido ou atenuado;
* O tratamento da dislexia pressupõe um processo longo que demanda persistência;
* Portadores de dislexia devem dar preferência a escolas preparadas para atender suas necessidades específicas;
* Saber que a pessoa é portadora de dislexia e as características do distúrbio é o melhor caminho para evitar prejuízos no desempenho escolar e social e os rótulos depreciativos que levam à baixa-estima.
Dislexicos Famosos:
  • Agatha Christie (escritora)
  • Charles Darwin (cientista)
  • Cher (cantora)
  • Leonardo Da Vinci (artista e inventor)
  • Napoleão Bonaparte (imperador da França)
  • Pablo Picasso (artista plástico)
  • Robin Williams (ator)
  • Thomas A. Edison (inventor da lâmpada)
  • Tom Cruise (ator)
  • Vincent van Gogh (pintor)
  • Walt Disney (fundador dos estúdios Disney)
  • Whoopi Goldberg (atriz)
E outros...

( Fonte Dr. Drausio Varela )

9 de nov. de 2013

Vamos ser elegantes?


Danusa Leão, uma mulher chique e elegante acima de qualquer suspeita, escreveu um ótimo livro sobre etiqueta e como ser elegante sem ser afetada nem esnobe. ( ¨Na sala com Danusa¨ ).
Alguns tópicos que podem nos ajudar em qualquer ¨saia justa¨.  Hoje será :

Dinheiro, saídas.

* Nos dias de hoje é perfeitamente natural que se telefone para um amigo, amiga, dizendo: ¨Vamos jantar, eu, fulano ou beltrana, cada um paga o seu, quer vir?¨ Depois dessa primeira vez, já fica estabelecido que as contas com essa pessoa ou grupo serão divididas, e não se fala mais nisso.
Mas quando telefona um amigo tipo rico, e te convida, não se mexa. É distribuição de renda.

* Se você sai pela primeira vez com um rapaz e ele pergunta onde você quer ir, peça a ele três opções, aí você escolhe uma delas.  Quando a conta chegar cabe à mulher propor dividir. A partir da reação do homem, você insiste ou deixa pra lá. Não aproveite a situação para fazer um discurso sobre a igualdade dos sexos, etc.

* Leve sempre na bolsa dinheiro suficiente para poder voltar para casa sozinha, se for o caso. às vezes é.

* Se o cavalheiro disser ¨aqui tem uma pizza ótima¨, não hesite, diga que você adora pizza e peça.

* Se você convidou, não vá anunciando que não precisa trazer o couvert, nem sugira dividir o prato alegando que está sem fome. Não pense que as pessoas são idiotas. Todo mundo percebe e isso não fica nada bem pra você. Se o restaurante está acima das suas posses, é simples: não o freqüente, existem muitos outros, mais de acordo com o seu padrão, onde poderá se comportar mais elegantemente, sem preocupação com a conta.

* Ao convidar um grupo de amigos para jantar fora, nunca, jamais, comecem a comer enquanto todos não chegarem. Se algum está atrasado, telefone para saber o que houve, se precisa de algo. 

* Basicamente, a coisa funciona assim: quem convida deve estar
 preparado para pagar . E  quem foi convidado para dividir.

25 de out. de 2013

¨Contos de fadas são a pura verdade:  não porque nos contam que dragões existem, mas porque nos contam que eles podem ser vencidos¨

Gilbert K. Chesterton

23 de out. de 2013

Vergonha


Uma vergonha para todo  brasileiro com o mínimo de civilidade foi o que assisti ontem ( 22/10 )no programa ¨Profissão:reporter¨, da TV Globo, sobre nossos atletas da periferia brasileira.
Atletas Talentosos, Disciplinados ( com maiúsculas sim ), lutando com tanta dificuldade, ficando horas dentro de ônibus lotados, muitas vezes sem o dinheiro para pagar a passagem de volta, dependendo da caridade de estranhos para retornar pra casa; almoçando uma empadinha! Dividindo com outro atleta um pacote de biscoito ¨água e sal¨!   Familiares se sacrificando ao ponto de não irem à uma consulta médica para ajudar o filho(a) Atleta!
Que vergonha, que tristeza senti. 
Enquanto fazem campanhas de ¨criança esperança¨ e arrecadam milhões de reais,  enquanto a maioria dos times de futebol pagam e ganham milhões com seus jogadores em vendas e salários, nossos Atletas de outras modalidades de importância igual ou maior, quase passam fome para alcançar o sonho de representar bem o Brasil.  
Não tenho nada contra os nossos jogadores de futebol, tenho é a favor de todos os Atletas, que lutam tanto sem um patrocínio que ajude no básico. 

Fiquei comovida e muito  envergonhada.
Onde estão os ¨cartolas¨de varias modalidades esportivas nesse momento? Onde estão os grandes clubes esportivos nesse momento? Onde estão os as grandes empresas, que investem bilhões em petróleo mas não podem investir um pouquinho em nossos Atletas??

Quero dar meus parabéns a um senhor na reportagem, proprietário de restaurante, que serve almoço de graça para os Atletas nessas tristes condições:
¨eu faço a minha parte porque me preocupo com eles, porque é meu incentivo pra eles¨. 
Que pena que os homens e as mulheres que estão entre os mais ricos do Brasil não seguem seu exemplo;  que os milionários do nosso Brasil não pensam como o senhor; que o nosso governo ( !!! ) não siga seu exemplo! 

Assisti o programa indignada porém com um fio de esperança de, quem sabe, os citados acima também tenham assistido e também tenham sentido a mesma tristeza e indignação que eu e que ponham a mão na consciência e ajudem esses rapazes e moças a realizarem seus sonhos de representar bem o país que nasceram. 

19 de out. de 2013

Vinicius de Moraes


Agora, no centenário de seu nascimento, eu queria escrever lindas palavras sobre Vinicius. Mas quem sou eu  para escrever sobre ele, um dos meus poetas preferidos.
Então, minha singela homenagem: uma linda entrevista dos seus familiares e amigos.

Globo News Especial 100 anos de Vinicius de Moraes - 13/10/2013

4 de out. de 2013

Beijando  Dexter


Fico aqui pensando com meus botões:
O que o personagem Dexter tem de tão encantador?
Umas dizem que é o jeitinho tímido, muitas vezes inseguro; outras que ele é um gato, com um corpo sarado sem ser exagerado e há as que acham tudo isso e o fato ( inebriante para qualquer mulher ) dele ser um paizão, dedicado e carinhoso.
Tudo bem, tudo certo. Mas.... Ele é um serial killer!!!
E me vem o pensamento da fraqueza de muitas mulheres pelo ¨bad boy¨. Será mesmo? Mas e se nem ¨bad boy¨ele é, como ficamos?
Dexter é um serial killer, que se excita com sangue ( e não me digam que não ), vive e trabalha para descobrir assassinos, ¨gente do mal¨, fazendo ¨justiça¨ com as próprias mãos cravando um punhal bem no meio do coração e, como se não bastasse, ainda faz picadinho deles e joga no mar.
Como explicar o sucesso absoluto de uma série cujo personagem principal é um serial killer? Uma série que virou um fenômeno mundial, levando Emmys  logo na primeira temporada?

E agora? O que realmente nos fascina tanto no Dexter?
Acho que sei. Muitas vezes já nos passou pela cabeça, em algum momento de muita dor e mágoa, muita humilhação e injustiça, uma vingança absoluta e fatal, um plano de morte cruel. Mas não fazemos nada e seguimos com a nossa vida aguentando firme a nossa indignação. 

Mas o nosso Dexter pode! Ele pode apunhalar e fazer picadinho de um infeliz sem sentir a menor culpa e sem ser descoberto jamais!
Ele pode dizer tudo que pensa para o desgraçado que está ali.  
Ele acaba sendo a nossa vontade projetada, de uma forma sedutora, contra tudo que nos faz mal, que nos rouba, que nos engana, que nos mata um pouquinho todo dia...  
Dexter é nosso vingador.

29 de set. de 2013

Um homem entra num bar, no terraço de um prédio, e senta-se perto de um sujeito.
___  O que você está bebendo? __  pergunta ele.
___  Cerveja mágica __ responde o outro.
___  Ah, é? O que há de tão mágico nela?
O sujeito decide lhe mostrar:  ele bebe um pouco da cerveja, pula do terraço, sobrevoa o prédio e volta para onde estava.
___  Impressionante!  Quero experimentar um pouco __  diz o homem, que pega a cerveja, bebe tudo, salta do terraço e cai de uma altura de nove metros.

O barman  balança a cabeça e comenta com o primeiro sujeito:

___ Sabe, você é um verdadeiro imbecil  quando está bêbado, Super- Homem.

( Revista Seleções )


25 de set. de 2013

Resposta para Priscila


Outro dia, a filha da minha visinha, Priscila, estava triste e comentou comigo  que não tinha amigas. Que suas amizades são interesseiras, e como ela costuma ser uma pessoa alto astral, só a procuram para conversas amenas e divertidas, conversas para dar risada; nunca em momentos difíceis de tristeza quando ela mais precisa tê-los por perto. Que se sente sozinha e não sabe o que fazer. 
Priscila tem vinte e um anos, linda, querida e divertida. E me autorizou a lhe responder aqui. 
Detesta Orkut e facebook porque as pessoas têm ¨quinhentos amigos¨ e não tem nenhum. Tiram muitas fotos e fingem que são populares mas que no fundo são tão ou mais sozinhas do que ela.

Querida Priscila:
É assim mesmo. Infelizmente, raríssimas pessoas estão interessadas em amizades verdadeiras, daquelas para toda hora,  daquelas de antigamente.
E acredito sinceramente que não seja por mal.  Os tempos são outros; existem tantas substituições para uma boa amizade!  filmes em casa para distrair os olhos, jogos para distrair a mente e redes sociais para distrair o coração.  E os corações estão solitários, Priscila. Tão ou mais solitários que o seu. Porque o nosso tempo é agora e o agora do mundo é isso aí.  É o que temos pra hoje, salvo raras e doces exceções:   as ¨agulhas no palheiro¨.
Nós, ¨mais velhos¨, também sentimos essa impossibilidade, também batemos de frente nesse  ¨muro¨ onde  se escondem as belas relações. Temos todos nossas dores e vamos empurrando as necessidades com a barriga, às vezes até sem admiti-las.
Não temos mais condições para ficar remexendo em palheiros em busca das agulhas...
E aí, nós seguimos iludidos (?) acreditando  que temos mil amigos e quando precisamos apenas de um, muitas vezes ele nos falta porque está perdido, tentando também se encontrar e nos encontrar.  

Pois é, querida Priscila, no fim das contas me solidarizo  e te admiro.  Não te interessa o corpo das modelos, dinheiro fácil, futilidades ¨fashions¨,   relacionamentos por interesse, ...
Só quer amigos verdadeiros, essa coisa ultrapassada.

20 de set. de 2013

Os amores de Guimarães Rosa



¨ Creio, firmemente, que os animais têm alma, e que, algum dia, sob não sei que forma, havemos de rever os nossos - aos quais o amor desinteressado uniu, e, ainda mais, talvez o sofrimento ¨  ( Guimarães Rosa,  em carta ao seu pai ) 

... Quem ía ao apartamento do mineiro em Copacabana logo notava que ele se misturava aos bichos. Íntimo, comungante, ao lado de seus gatos aveludados e de seu amado pequinês Sung. Se alegrava ao contar sobre eles aos amigos e familiares. 
Não abria mão das caminhadas vespertinas ao lado do mimado pequinês Sung. 
Passeio, segundo o escritor, ¨que era o de não querer ir longe nem perto, mas buscar o certo no incerto do caminho¨.
... Rosa ficou arrasado quando o companheiro Sung morreu. Enterrou o cão em um cemitério de animais , com a lápide carinhosa: ¨Sung. Sunguinho de Deus¨.  Sempre se emocionava ao falar dele e ía visitar seu túmulo todos os meses. 

Guimarães e Sung , sempre ao seu lado. 

( Trecho retirado do Almanaque Brasil )