* Do tempo realizado e do tempo sonhado *

27 de dez. de 2012

Somebody's watching me

Gente, decididamente ando assistindo demais ao ¨Mentes criminosas¨. Acho que ando tendo uma over dose de filmes de serial killers.
Ontem, ao abrir meu Facebook, li a frase_ Como vai você, Vanessa?_
Naquele espaço que só a gente pode escrever, mais ninguém!
Fiquei parada olhando e procurando a fotinho da pessoa que poderia ter escrito e não vi. Era uma frase solta no ar do meu Face.  Saí da minha página e fui para a página inicial e voltei . A frase havia mudado_ O que está acontecendo, Vanessa ?
Entrei em pânico já imaginando que alguém havia atacado meu perfil remotamente, que estava ali a fim de me torturar psicológicamente e que logo logo o  telefone tocaria me ameaçando de morte.
Desliguei rapidinho o computador numa tentativa de cortar qualquer tipo de comunicação com um assassino escondido na escuridão virtual.
Tentei me distrair com outra coisa como lavar a louça ou ler um livro. Ia tomar banho mas achei que não seria uma boa idéia tirar a roupa naquele momento.
Liguei a TV mas o pensamento de que alguém estava me observando, invadindo minhas fotos, minha intimidade,  me torturando virtualmente a cada passo que eu desse no computador me apavorou e decidi que teria que enfrentá-lo, fazer alguma coisa .
Liguei o pc de novo. Fui pedir socorro ao Google_ Invadiram meu Facebook!! _  Recebi as explicações que teria que trocar a senha e depois seguir os passos para bloquear meu Face. Fiz tudo direitinho e criei uma senha tão complicada e complexa, cheia de @s e maiúsculas e sinais e números que até copiando do papel foi difícil acertá-la. Recebi um email do Google me confortando e com algumas respostas estava liberada a retomar minha conta. Ufa! Que alívio!  Quando acesso minha página, leio outra frase assustadora:
_Como você está se sentindo agora, Vanessa? _ Meu Deus, ele sabe do meu desespero, está se divertindo sadicamente com a minha angustia!
Desliguei de novo o pc e liguei para um amigo que me ajuda nessas questões pedindo que ele viesse aqui pra me salvar porque alguém havia invadido meu computador!  
Hoje de manhã ele chegou querendo entender o que estava acontecendo. Fui explicando o que acontecera enquanto abria o meu perfil no Face.  Ao olhar minha página ele soltou a maior gargalhada: Vanessa, essas frases são do próprio Facebook! Vou entrar no meu aqui no notebook e você vai ver que o Face mandou as mesmas frases pra mim..._  E era verdade. Estava lá _ Como você está se sentindo agora, Helio? _ E acredito que até você que está lendo e que tem Face deve estar recebendo as mesmas frases bobas.
Imaginaram a minha cara? 


25 de dez. de 2012


Amo ler.  Leio desde que me entendo por gente e não esqueço o primeiro romance que ganhei de presente de uma amiguinha. Eu tinha uns 12 anos e li ¨Bom dia, tristeza¨ da Françoise Sagan e logo depois li todos os livros dela. E assim descobri a viagem fantástica que é ler e não parei mais.
O melhor presente que posso receber é um livro. Esse negócio de tablet, de livro virtual comigo não dá certo. Gosto de folhear um livro, sentir o papel em meus dedos, sentir o cheiro das páginas, o peso dele em minhas mãos ou em minha bolsa, porque quando estou lendo um bom livro carrego-o para todos os lugares. E o mais importante: acabo de ler um livro e passo adiante. Livros devem voar, ser livres para contar suas histórias ao maior numero possível de pessoas.
Livro guardado é livro triste, sem razão de ser...

Estou organizando aqui um cantinho de livros que li, gostei e recomendo.
Como costumo ler de dois a três livros por mês, indicarei os preferidos.
( Estou esperando a preguiça passar... )

24 de dez. de 2012



Fim do mundo

Pois é, e o mundo não acabou.
Fico aqui pensando que a ideia de o mundo acabar de repente é tão doida quanto a ideia do Pink e o Cérebro de dominar o mundo. 
Já imaginou o mundo acabar  de uma hora pra outra? Gente, acabar como? Uma arma química? Uma explosão? E quem apertaria o botão? Se botão houvesse, que proteção este ser poderia ter para sobreviver e quais as vantagens de sobreviver em um mundo inexistente? Não é possível viver em um lugar que não existe!
Às vezes penso que o mundo acabará simplesmente pela nossa capacidade de destruição. Penso que o mundo já existiu e já acabou muitas vezes e a população mundial durante muitos milênios renasce, se auto destrói e acaba  sempre  recomeçando, se auto destruindo e sempre acabando e recomeçando... Ou vocês acham que antes de nós o mundo não existia? Vocês acham mesmo que o mundo é um só e começou lá com os dinossauros e pronto? Será que não existiu uma população como nós, até melhores e mais desenvolvidos que se auto destruiu?
Mas as populações nunca saberão umas das outras e cada uma achará que é única e que precisa preservar a água do planeta, as florestas , o ar, etc, sem perceber que toda essa perda faz parte, é inevitável que aconteça.

Sei não, para aliviar minha culpa prefiro ter este pensamento e acreditar em T.S. Eliot:
¨Nunca cansaremos de explorar e o fim de toda essa exploração será a volta ao local de partida, olhando-o como pela primeira vez¨.
Pensem nisso.

9 de dez. de 2012

                                                 Aqui em casa é a mesma coisa! 

1 de dez. de 2012

                             A moça vai dar uma volta, pegar uma cor... Beijos e até! 


26 de nov. de 2012

Bananeiras



¨A bananeira, planta tipicamente tropical, exige calor constante e  alta luminosidade.  É uma planta de caule subterrâneo, que se desenvolve em sentido horizontal, e do qual surgem folhas que crescem para fora da terra, formando o falso tronco. Apenas uma vez na sua vida, cada caule falso dá um ramo de flores, que, aos poucos vai, se transformando num cacho de bananas¨.



Sou apaixonada por árvores, em especial bananeiras.  
Bananeiras são árvores tão preguiçosas... Sempre me lembram  uma rede, um domingo de sol.
Na beira da estrada me fascinam: me remetem a um Brasil que não conheço e, talvez por isso as ache tão brasileiras, com seu jeito caipira.   
Folhas longas, largas, generosas em sombra e única em flor e fruto. 
Calor, secura de vento, caldo de cana e saudade.

23 de nov. de 2012






"O amor nunca morre de morte natural. Ele morre porque nós não sabemos como renovar a sua fonte. Morre de cegueira e dos erros e das traições . Morre de doença e das feridas; morre de exaustão, das devastações, da falta de brilho."

Anais Nin

22 de nov. de 2012

Paixão de verão

Verão chegando...
Mil planos de viagens, praia, Rio de Janeiro, biquíni novo, vontade de pegar uma cor.  Tudo muito certo, tudo muito bom  mas...e a paixão?

É isso que falta e é nisso que me peguei pensando hoje de manhã enquanto fazia minha caminhada.  Caminhava e ouvia meu mp3 e enquanto era a  Amy, estava no pique e tudo bem. Mas aí começou o Henri Salvador com ¨Dans mon ille¨ e ¨ Tu sais Jê vais t’aimer ¨ e meu passo diminuiu, meu olhar desceu do horizonte, tudo ficou meio bucólico e o tempo pareceu adquirir outra dimensão. Meu coração me questionou sobre a quanto tempo  não tenho uma enlouquecida paixão de verão.  Sim, amores vieram: tímidos, românticos, quase com a cumplicidade de um grande amigo, serenos. E nos separamos sem cenas nem muitas explicações. Aconteceu de chegarem, de ser bom, de nos encontrarmos e nos separarmos.

 

Mas uma paixão de verão? Ah, quem não quer? Daquelas de ter ciúme e dar bandeira que teve ciúme, um amor meio irresponsável, absurdo e  possessivo.  Paixão  de sentir borboletas voando entre o estômago e a garganta só de ouvir o telefone tocar, só de vê-lo chegando com passos lentos, fazendo de conta que também não está apressado e ansioso para o beijo escandaloso, o abraço tão apertado que quase nos rouba o ar. Amor apaixonado, naquele jeito do ¨só vou se você for...¨

Paixão de verão, ardida de praia, de sal, de suor, de mar.

De fingir que ficou magoada sem motivo só para vê-lo sem entender nada e ficar serio e quieto e se afastar um pouco e nos chamar de infantil e dizer que não sabe porque nós mulheres fazemos isso... Até chegarmos devagarinho, juntinho, pertinho, abraçá-lo com carinho e com a cara mais deslavada dizer que não entendeu.  Ficar hoooras no telefone de manhã depois de passar  uma noite inteira juntos.

 

Paixão de verão. Sem regras, sem normas, sem medo, sem vergonha de nada nem de ninguém. Avassaladora, de muitas conversas encantadas, recheadas de novidades e urgências na pressa das declarações sem pensar.  Avassaladora até nos silêncios, que serão muitos e muitas vezes mais que necessários para manter o fogo dessa paixão.         


10 de nov. de 2012

O pingo que pinga

Não sei vocês, mas porque será que toda vez que vou escovar os dentes, já arrumada pra sair, tem que pingar a espuma na roupa?
É de lei: por mais que eu tome cuidado, por mais que use pouca pasta na escova, por mais que quase enfie a cabeça dentro da pia, um segundo, um mínimo descuido e o pingo pinga na roupa!  E pinga bem abaixo do pescoço, ou seja, no lugar mais visível possível e de preferência em roupa escura.
E nunca sabemos a hora exata que ele pinga. Não... Só vamos nos dar conta já na saída, fechando a porta de casa, entrando no elevador, e aí temos ( eu pelo menos ) que voltar, esquentar água, procurar uma pontinha limpa da tolha de rosto para molhá-la e tentar, eu disse tentar, apagar o pingo.
Quer dizer, pingo é um modo delicado de chamar aquele borrão esbranquiçado e escorrido  já secando e grudando na roupa. E a tentativa acaba resultando em uma mancha mais escura e morna no tecido úmido grudando na pele, causando mais nervoso ainda. 

E aí só há uma solução: render-se à derrota diante do pingo e trocar de roupa.   

5 de nov. de 2012

Coloca onde?

Troquei minha antiga geladeira por uma nova.  Branquinha, nada de grandes sofisticações, se gelar alimentos e bebidas está mais que bom.
O técnico veio instalá-la, ou seja, ligar na tomada.  Esse procedimento foi imprescindível para ¨garantir a garantia¨.  Não fiz muitas perguntas porque tudo me pareceu mais que certo; um pequeno ajuste nos pés e pronto, sou a feliz proprietária de uma geladeira novinha em folha!
Mas aconteceu algo, um detalhe:  Nos acessórios à parte, sobrou uma bandeja porta ovos, que deveria ser anexada em algum lugar. Talvez na porta ou encima da bandeja de frutas, ou ao lado da segunda prateleira, enfim, onde? Como um bullying eletrodoméstico, nenhum cantinho da minha nova geladeira quer aceitar a bandeja porta ovos.  Tem duas astes, uma em cada lado; tentei, tentei, revirei, analisei e nada.  Me afastei uns dois metros , quem sabe de longe com uma visão do todo,  a solução se apresentasse. E nada. Fui verificar o encarte e a bandeja porta ovos  pertence a esse modelo de geladeira, não há erro.  Vi a foto e tudo e... A foto! Agora achei!  Tem que retirar a bandeja de temperos e queijos que fica na porta e encaixar no lugar a bandeja porta ovos. Simples assim!
Mas... e a bandeja de temperos e queijos, coloca onde?   

4 de nov. de 2012


Mito das Almas Gêmeas





Era o tempo dos deuses... Havia uma civilização onde a harmonia e o amor reinavam, pois ela havia sido criada por Vênus e Eros. Uma civilização muito, muito diferente... Os seres possuíam quatros braços, quatro pernas, duas cabeças e dois troncos distintos, um tronco feminino e masculino, mas.. com apenas uma alma... E esta harmonia provocou a fúria de outros deuses. Então, os outros deuses, enfurecidos enviaram uma tempestade com relâmpagos e trovões naquela civilização... Vênus e Eros tentaram lutar, mas foi em vão. E cada relâmpago que caía na civilização atingia um ser, foram dois dias e duas noites de tempestade e fúria. Os corpos eram divididos pelos relâmpagos e levados pelas águas, separando a parte feminina da masculina e dividindo sua alma ao meio... E, assim muitos se perderam, muitos ficaram sozinhos, mas conseguiram sobreviver. E, até hoje vivem na luta e na busca de sua outra metade, a sua Alma Gêmea.



Blog Fifi La Noir. 

31 de out. de 2012

Você sabe o que é encanto?
É ouvir um SIM como resposta
sem ter perguntado nada.

Albert Camus

A mulher esperando o homem



Não importa que seja a esposa vulgar de um homem vulgar; e que no fim a historia do atraso dele seja também completamente vulgar. Neste momento ela é a mulher esperando o homem; e todas as mulheres esperando seus homens se parecem no mundo, e se ligam por invisível túnel de solidariedade que atravessa as madrugadas intermináveis.

Todas: a mulher do pescador, a mulher do aviador, do médico, do milionário e do ministro protestante...
Devia haver um santo especial pra proteger a mulher esperando o homem, devia haver uma oração forte pra ela rezar; ela está desamparada no centro de um mundo vazio.
Ela começa a odiar os móveis e as paredes; a torneira da pia lhe parece antipática; a geladeira, que aliás, precisa ser pintada, é estúpida, porque ronca de repente e depois o silêncio é mais quieto. A cama é insuportável.
Devia haver um numero de telefone especial para a mulher que está esperando o homem chamar, reclamar providências, ouvir promessas, insistir, tocar outra vez, xingar, bater com o fone.
Devia haver funcionários especiais capazes de abastecer essa mulher de esperança de quinze em quinze minutos, e dizer que no necrotério ele não está, nem no Pronto-socorro, nem em delegacia nenhuma; mas não diria isso de uma só vez, e sim através de informes espaçados, que fossem formando etapas de ansiedades, que quadriculassem lentamente a insônia.
A mulher que está esperando o homem está sujeita a muitos perigos entre o ódio e o tédio, o medo e o carinho.
Se um aparelho registrasse tudo que ela sente, pensa na noite insone, e se o homem, no dia seguinte, pudesse tomar conhecimento de tudo, como quem ouve uma gravação numa fita, é possível que ele ficasse pálido, muito pálido.
Porque a mulher que está esperando o homem recebe sempre a visita do diabo, e conversa com ele. Pode não concordar com o que ele diz, mas conversa com ele.

Rubem Braga

28 de out. de 2012

Estátua sobre túmulo 
Outro dia, sendo entrevistada no Programa do Jô, a escritora Maria Adelaide Amaral disse que gostava muito de passear em cemitérios.
Pois eu também! Pelo menos no Cemitério São João Baptista, no Rio.
Lembro que sempre no último dia de aula do ano, ou em alguma data que considerávamos importante, eu e mais duas colegas ( éramos adolescentes )  comprávamos Coca cola, cachorro quente e ficávamos passeando entre os túmulos, com estátuas cada uma mais bonita que a outra, lendo os epitáfios e fazendo concurso de qual o mais triste ou o mais bonito.  Túmulos desde 1915, com anjos guardiões, santas, réplicas de objetos. Fizemos esses passeios por uns quatro anos.  Andavamos apenas, conversando.
Nunca esqueci de um rapaz que morreu em 1968, com apenas 18 anos . Seu túmulo é lindo e a família mandou fazer uma estátua de bronze em tamanho natural do seu cachorro, um cocker, deitado sobre a lápide, como quem toma conta.  Ficamos tão tocadas!
Não sei da conservação do cemitério atualmente mas era muito bonito, com  árvores, flores, caminhos de pedra.
Só gostávamos de ir quando ele estava vazio, tranqüilo e em dias ensolarados.   Nunca achamos que fosse um passeio lúgubre ou assustador. Para nós era como um parque.
Volta e meia vou ao Rio e penso em dar um pulo lá, rever alguns túmulos, tirar até fotos, quem sabe. Mas acabo esquecendo.

24 de out. de 2012



Volta e meia acontece comigo.  Sabe quando alguém fala a respeito de algo:

¨Ah... essa praia já foi boa! Quando o mar era mais limpo, tinha umas palmeiras lindas ali¨.... Ou:
¨Ah, nessa Universidade os professores eram incríveis! As aulas eram animadas, tinha festival de musica e tudo!   Ou:
¨ Fulano era um charme! Combinaria tanto com você!  Pena que vocês não se conheceram antes dele se casar ¨.
¨Copacabana era maravilhosa nos anos 50, anos dourados... Ipanema nos anos 60...

Costumo ter a sensação de estar sempre chegando atrasada na vida dos lugares, das cidades e das pessoas.
Talvez por isso goste tanto de morar em Curitiba. Aqui fui amiga do rei. 
Conheci Curitiba no início de sua efervescência cultural, do seu auge arquitetônico e ecológico; peguei os invernos mais frios ; assisti os melhores filmes no Condor, no Lido I e II, no Groff e no Luz. Ah que saudades dos cinemas de rua, onde a fila se estendia pela calçada.
Isso sem contar as livrarias da rua XV, onde sentávamos para tomar um café com um pãozinho de queijo quentinho enquanto folheávamos os livros.  
Tantas vezes caminhei com os amigos Luís e a Carol nas noites frias de inverno na Rua das Flores, em meio à iluminação de acrílico roxo, com direito à neblina, luva de lã e fumacinha saindo da boca. De madrugada, voltando da ¨night¨, irmos ao Billy para comermos um  ¨macaquito¨: pão de hamburguer enorme e mais que especial, queijo derretido, banana assada e goiabada, tudo quentíssimo para rebater o frio. 
Assistir aos shows de verão na Pedreira, ir naquele barzinho do Bosque do Papa com mesas espalhadas pela grama, onde se podia ouvir desde Rock à Bossa Nova.  Freqüentar todos os ¨points¨.  
Assisti os natais mais bonitos da minha vida, onde a cidade se transformava em um espetáculo de beleza, com muitas ruas inteiras de árvores e casas iluminadas e enfeitadas que mais pareciam um sonho. Algumas ficavam até abertas à visitação.
Estacionar o carro em qualquer lugar e andar sem medo com os vidros abertos.
Ir ao Bar da Classe, onde artistas, intelectuais, gente interessante e famílias se misturavam em um ambiente surreal sempre de festa e descontração. Ir ao Trem azul, ao Camarim e, se estivesse com sorte, encontrar com o Paulo Leminski e trocar ideia sobre a noite, a vida e a dor dos poetas.


10 de out. de 2012

Foi multado?



No caso de multa por infração leve ou média, se você não foi multado
pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses, não precisa pagar multa.
É só ir ao DETRAN e pedir o formulário para converter a infração em
advertência com base no Art. 267 do CTB. Levar Xerox da carteira de
motorista e a notificação da multa. Em 30 dias você recebe pelo
correio a advertência por escrito. Perde os pontos, mas não paga nada.

"Art. 267. Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito
à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com
multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos
últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do
infrator, entender esta providência como mais educativa." Código de
Trânsito Brasileiro"    

9 de out. de 2012

Lhasa Apso






Você já deve ter visto algum por aí...
Principalmente de uns tempos pra cá em que eles ¨entraram na moda¨.
Transcrevo aqui um texto da ótima revista Cães&Cia a respeito dessa raça tão encantadora.
¨ Há 800 anos da era Cristã, em Lhasa, capital do Tibet, ao longo das fronteiras da Índia e perto do Monte Everest, surgiu um pequeno cão felpudo, que era encontrado ao redor de palácios e mosteiros.
A este cão – denominado depois de Lhasa Apso ( Leão de Lhasa ) – eram atribuídos poderes místicos, sendo, por isso, considerado um animal sagrado.
Desenvolvido para vigia de palácios e mosteiros – atividade que exerce até hoje no Tibet -, era também utilizado em rituais para identificar espíritos malignos nos corpos dos mortos e tratado com reverência pelos nativos do país. Durante a dinastia de Manchu, por volta de 1573, tornou-se um hábito dos monges dar cães desta raça nas despedidas de famílias reais, pois acreditava-se que eles trariam sorte e prosperidade apenas com sua presença.
Porém, se um estrangeiro coagisse um nativo a lhe dar um Lhasa Apso, este lhe traria muitos infortúnios.  Um Lhasa deveria ser presenteado, jamais  comercializado.
Originário do cruzamento entre o Terrier do Tibet e o Spaniel Tibetano, e não do Pequinês e do Shitzu, como muitos acreditam. O Lhasa Apso era comparado a um leão, não por suas características físicas, mas por sua força e coragem, sendo conhecido em seu país como Apso Seng Kye  que quer dizer ¨cão leão sentinela¨ . É uma das  raças com a audição mais apurada entre os cães.
Por ter surgido numa região onde o frio e o calor são intensos, o Lhasa desenvolveu uma constituição forte e um corpo vigoroso, coberto com uma pelagem profusa e áspera que o protege das mudanças climáticas.  Sendo assim, o Lhasa não deve ser totalmente tosado, devendo neste caso ser deixado ao menos 10 cms de pêlo, independente da estação do ano.
Acabou, no entanto sendo trazido para o ocidente, aparecendo nos EUA por volta de 1930. A raça foi trazida ao Brasil pelo criador Denis Duveen em aproximadamente 1966.¨


Este é meu Yuri, completando 15 anos este mês






Sabe o pessoal que  fica no sinal de trânsito, destribuindo folhetos e todo tipo de propaganda? Geralmente só aceito quando são senhoras ou senhores, que precisam ficar sob sol, chuva e frio de Curitiba quando já deveriam estar tranqüilos, com um bom salário ou uma aposentadoria digna, e não ali, sujeitos a todo tipo de desprezo e  mau humor de quem para no sinal.
Me comovo porque os maduros são os mais educados, sempre  agradecem com entusiasmo e se não estão entusiasmados eu os compreendo.
Gosto sempre de abrir o vidro e recebê-los com um sorriso e um bom dia amigável, tentar ao menos fazer alguma diferença, um momento de  gentileza em um dia cansativo de  trabalho

8 de out. de 2012

Ratinho

Imagina só que tristeza:
__ Quem é o prefeito da sua cidade? 
__ É o Rato Junior.
Tomara  que o povo curitibano seja mais consciente agora no 2º turno.

Meu nome é Vanessa



Meu pai escolheu meu nome e a inspiração foi um romance inglês que ele estava lendo onde a heroína chamava-se Vanessa. Depois descobri ser o nome do gênero a que pertence estas lindas borboletas.
No primário eu odiava meu nome porque não faltavam piadinhas e gracinhas, que não vou repetir para não dar idéia a vocês...
Na adolescência, passei a amar meu nome. Principalmente porque, cinéfila absoluta, tomei conhecimento da Vanessa Redgrave. Nossa... Não cabia em mim de contentamento quando dizia meu nome a alguém e a pessoa comentava com um sorriso: ¨ ... Vanessa Redgrave... Naquela época era a única referência que as pessoas tinham do meu nome e era uma referência de alto bom gosto.
Hoje, já conheci algumas Vanessas. E vi alguns crimes ortográficos como Vanesa e, pasmem, Waneça! Atualmente é uma tristeza só quando me apresento a alguém e a pessoa comenta com um sorriso: ... Wanessa Camargo...

Hebe Camargo e mamãe

Durante quase toda minha vida, presenciei minha mãe no sofá de casa assistindo ao programa da Hebe Camargo. Foram varias as fases, várias as mudanças de dia da semana e de horário e mamãe ali, firme, assistindo sua querida Hebe. Quando nos encontramos, se a Hebe participava de um programa ou de uma boa entrevista, mamãe comenta: ¨Você viu a entrevista da Hebe?¨ Mamãe e a Hebe tem muito em comum: As duas com a mesma idade, a mesma beleza e alegria contagiante, o mesmo senso de humor e o amor pela vida. Nos últimos anos, ambas passaram por momentos difíceis e delicados com o câncer. A cada vitória da Hebe contra esta doença, mamãe ficava feliz como quem diz: ¨Olha, ela conseguiu de novo! ¨. Mamãe está curada e bem  apesar dos probleminhas naturais da idade avançada. Infelizmente, a Hebe não conseguiu. Soube da notícia da sua morte pela mamãe, com os olhos cheios de lágrimas. Fiquei chocada e muito triste. Pairou um silêncio doído entre nós duas e  olhando seu olhar perplexo eu compreendi.

8 de jun. de 2012

AAAAiiiii !!





O estupro é um problema muito sério na África do Sul – o país tem o maior número proporcional de vítimas desse tipo de crime do mundo. Segundo as últimas estatísticas, foram registrados mais de 52 mil casos em um ano. A situação é muito alarmante: um relatório divulgado no ano passado mostra que 28% dos homens já estupraram uma mulher ou uma criança, e um em cada 20 afirmou que o estupro havia ocorrido no último ano.
Dentro desse contexto é possível entender melhor a iniciativa da médica sul-africana Sonnet Ehlers. Ela desenvolvolveu uma camisinha que, se não evita o estupro, torna evidente quem cometeu o crime.
Trata-se da camisinha feminina Rapex , com dentes internos ( farpas de metal ) que “agarram” o pênis do agressor e só podem ser retirados por médicos – provavelmente com a polícia já esperando o final do atendimento (só para esclarecer uma dúvida que surgiu nos comentários: a mulher não fica presa junto com o homem). "Eu garanto que será dolorido para o estuprador. Ele irá direto para o hospital", disse a inventora Sonette Ehlers, 57. A ideia surgiu há 40 anos, quando Ehlers atendeu uma vítima devastada pela violência. A mulher teria dito: “Se pelo menos eu tivesse dentes lá embaixo…”
Depois de muitos anos de pesquisa, Ehlers chegou ao produto final. Ela vai distribuir 30 mil unidades da camisinha “antiestupro” nas cidades sul-africanas que sediam os jogos da Copa. É quase como a operação do governo brasileiro durante o Carnaval, mas não-oficial e com um propósito muito diferente do que prevenir as DSTs. Ehlers recomenda o uso da “camisinha dentada” quando a mulher for para um encontro com um homem que ela não conhece ou quando estiver numa área com altos índices de criminalidade.


Ainda não há retorno de nenhuma mulher que tenha usado a camisinha de Ehlers, mas já é possível imaginar os possíveis problemas da invenção.
O primeiro deles é que o uso da camisinha pode aumentar o risco à vida da mulher, uma vez que nenhum agressor vai ficar feliz com o “enfeite”.
O segundo é a mulher antecipar as situações de risco – ou ficar o tempo todo com medo da violência e usando a tal camisinha.
O terceiro é não evitar de fato o crime. Embora o dispositivo possa ser usado para punir o criminoso, ele não evita todo o trauma de um estupro.
E será mesmo que ele serve de prova? Não duvido que os homens inventariam as histórias mais mirabolantes para escapar das acusações.




Fontes: Folha de São Paulo

4 de jun. de 2012

¨A arte da conversa não é dizer a coisa certa na hora certa, mas deixar de dizer a coisa errada em um momento tentador.¨

Dorothy Nevill

29 de abr. de 2012

As religiões geram seus hereges. Toda ideologia tem seus apóstatas. Até as vacas sagradas encontram seus açougueiros. Menos o amor. Mesmo com divórcios, infidelidades, incompatibilidade de gênios, ainda insistimos em idealizar as relações amorosas. Em CONTRA O AMOR, Laura Kipnis ousa discutir a idéia do amor romântico e nos faz entender que uma pessoa não pode preencher todas as nossas necessidades. Nesta polêmica análise reavaliando o amor, os custos emocionais e os impasses dos relacionamentos afetivos contemporâneos, Laura nos faz entender que se o amor é um consenso, toda unanimidade é perigosa.