Vocês já repararam que quando nós tropeçamos em uma pedra ou buraco olhamos com cara feia para o chão como se eles fossem os culpados? De que adianta? A culpa é nossa de não prestar atenção onde vai e pisa e não da pobre pedra ou de um buraco na calçada.
Que bom seria em relação a todos os tropeços e tombos que vamos levando pela vida, a todas as ¨pedras¨ em nosso caminho, se conseguíssemos parar de culpar os outros, assumir o erro e seguir em frente.
No seu poema, Drummond não disse como resolveu o dilema da pedra no meio do caminho; mas fiquei com a certeza de que ele foi corajoso: permitiu que ela ficasse em seu passado. Fez o favor a si mesmo e à ¨pedra¨.
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