Voltando.
Eu fui para ficar sete dias e no quarto dia a temperatura
que estava por volta de 30° caiu para uns 17° com vento e garoa!
O bom disso foi que a Disney ficou às moscas. Nem tinha
fila para entrar! Garoinha a tarde toda ( eu saio de Curitiba mas Curitiba não
sai de mim! ) . Eles estavam vendendo umas capas bem ruinzinhas a preço de
ouro. Eu, como precavida que sou, levei
a minha capa resistente e linda!
E o povo improvisando, se protegendo como dava. Fiquei pensando
que se fosse no Brasil, logo logo apareceria alguém do nada, vendendo
sombrinhas: ¨Uma por 5 três por 15! Quem vai querer¨?!!
Se a coisa já estava chatérrima, imagina com frio e chuva.
Cada vez que eu ia para um parque, voltava com o tênis e a
meia encharcados. Troquei pela sapatilha
e não deu outra. Como não podia lavar nem secar
tênis na Lavanderia do Resort, o jeito foi usar minhas Havaianas mesmo. Que delícia, dobrar a bainha da calça e pisar
na água despreocupada! ( Um beijo para o inventor das Havaianas! ). Sim, nesta
altura eu já estava bem ¨bicho grilo¨porque nestes trajes e com a escova do
cabelo vencida, até no Brasil seria descriminada!
Parque Universal:
Hum, legal. Só me interessei por três ou quatro atrações,
que valeram a pena.
A comida vendida como sempre caía na mesmice de pizza, hot
dog, pizza, pastel gorduroso, hambúrguer, pizza, e a comida da moda nos
parques: uma coxa de pernil inteira assada, tipo aquelas que os Flintstones comiam,
lembra? Uma coxa de galinha gigante. Não
tive coragem de aderir . Principalmente
porque, apesar de andar como uma louca, minhas roupas encolheram uns dois kilos...
Parque Animal Kingdon :
Foi como estar na África.
Parque bonito, tudo bem decorado com temas africanos e comidas exóticas.
Freqüência de africanos e afro americanos. Povo bem legal, simpático. Muitos
sorrisos e ¨drads¨.
Um passeio bem bonito de ônibus aberto em uma área enorme
com animais soltos. A África foi lá.
Pra mim já tinha dado para dizer que conheci a Disney.
Voltei ainda mais uma vez ao meu querido Epicot e passei o dia lá.
E foi só. Os último
dia foi de bobeira no Resort.
Comprando coisinhas, besterinhas só pra dizer que estive
lá. Os únicos americanos mais simpáticos eram os que trabalhavam na loja do
Resort e o motivo é óbvio. Ali
treinei bem meu inglês.
Pena que o tempo estava ruim porque depois do frenesi da
Disney, já caminhando pelo Resort sem pressa, descobri que o lugar é realmente
muito bonito.
Ah! Já ia esquecendo! Os Outlets próximos são poucos.
Muita coisa barata mas quase nada me
agradou tanto assim, pelo menos até onde meu dinheiro pode ir já que estava me
guardando para comprar o Iphone 5 por um
terço do preço no Brasil. Comprei e me arrependi; um menu complicadíssimo, sem clareza nas informações...
O lugar que considerei que vale a pena gastar foi um
Shopping horizontal bem conhecido na região, que não lembro o nome agora. Bem
mais barato que os próprios Outlets e com marcas do mundo todo. Lá sim, me esbaldei em compras.
Então foi essa a minha saga na Disney.
Se vale a pena ir? Realmente não sei dizer. Talvez um
grupo em excursão possa aproveitar mais ou famílias ou casais apaixonados.
Agora, já passado um tempo e as lembranças adormecidas,
penso que não foi tãããão terrível assim. E como diz o poeta:
¨Tudo vale a pena se a alma não é pequena¨...
FIM
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