* Do tempo realizado e do tempo sonhado *

19 de jun. de 2014

O ciúme de todos nós


(...) Não conheço ninguém que, envolvido em uma relação intensa de amor, não tenha ciúme do amado. E não conheço ninguém que, ao ter ciúme, não sofra duplamente pelo sentimento em si e pela vergonha de tê-lo.  Roland Barthes vai mais além:
¨Como ciumento, sofro quatro vezes: porque sou ciumento, porque me recrimino por sê-lo, porque temo que meu ciúme fira o outro, porque me deixo dominar por uma banalidade: sofro por ser excluído, por ser agressivo, por ser louco e por ser comum¨.

Marina Colasanti

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