(...) Não conheço ninguém que, envolvido em uma relação
intensa de amor, não tenha ciúme do amado. E não conheço ninguém que, ao ter
ciúme, não sofra duplamente pelo sentimento em si e pela vergonha de
tê-lo. Roland Barthes vai mais além:
¨Como ciumento, sofro quatro vezes: porque sou ciumento,
porque me recrimino por sê-lo, porque temo que meu ciúme fira o outro, porque
me deixo dominar por uma banalidade: sofro por ser excluído, por ser agressivo,
por ser louco e por ser comum¨.
Marina Colasanti
Marina Colasanti
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