Na minha adolescência, de vez em quando eu passava o domingo na casa de
meus primos.
À noite, gostávamos de ficar na varanda, conversando ou jogando
cartas. Eles moravam em um bairro residencial,
em uma rua tranqüila.
Foi um verão no Rio em que quase todo dia tinham os apagões.
Foi um verão no Rio em que quase todo dia tinham os apagões.
Certa noite, estávamos os três sentados na varanda, jogando conversa fora quando surgiu uma conversa sobre fatos estranhos que acontecem, coincidências da vida, e naquele momento houve um apagão e a rua ficou às escuras.
Aí, naquele clima, tive uma idéia:
Gente, vou contar até dez e quando chegar no dez a luz da rua acenderá. Descrédito, risadas ( Pense nas probabilidades ).
Fomos até o portão e eu comecei a contagem:
1...2...3...6...8...9...e...Apontei o dedo para o céu e... 10!
Nisso, a rua inteira acendeu e ficamos os
três mudos, de boca aberta e olhos arregalados para o novo céu.
Corri pra dentro da casa para contar o ¨milagre¨; nem pais nem
tios acreditaram.
Não liguei porque nós três testemunhamos, naquela noite, o
sobrenatural.
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