Freud & Jung relaxing with freinds at a Turkish banya during a psychoanalysts’ retreat , ca. 1907. |
* Do tempo realizado e do tempo sonhado *
18 de dez. de 2014
17 de dez. de 2014
Uma rainha, uma santa, um grande imperador...
Porque
será que quando queremos saber sobre nossas vidas passadas, sempre fomos alguém
poderoso, riquíssimo ou famoso?
Todos
fomos Cleópatra, Helena de Tróia, um Dalai Lama, Houdini, Mata Hari, Napoleão, ...
Não
entendo. Ninguém foi a empregada da Cleópatra, ninguém foi o cara que criava os
truques para Houdini brilhar, ninguém foi o reles operário que participou da
construção das pirâmides egípcias, ninguém foi um simples
soldado de Napoleão.
Ninguém foi ninguém em vidas passadas.
Ninguém foi ninguém em vidas passadas.
Acho
que os encarregados de nos revelar essa preciosa informação, no
fundo têm dó; e com nosso dia a dia tão banal, quer
nos dar um brilho, a fantasia, um motivo a mais para
continuarmos seguindo em frente bravamente, tentando reviver a nobre vida de quem ¨fomos.¨
8 de dez. de 2014
O ataque dos Acrocórdons!
No início ele é discreto, mal se faz notar, mas quando menos se
espera, ele surge. A causa do seu surgimento é desconhecida e remonta a muitos
anos atacando preferencialmente as mulheres . Acredita-se que seja uma mutação genética e hereditária. Há que se tomar cuidado porque ele é ardiloso, vai e volta sem
aviso prévio podendo sangrar se tocado. Não faça nada! Não se mova! Ele não lhe
fará mal algum a menos que esteja por baixo das suas roupas! Não permita que
ele se beneficie do seu sangue, enforque-o firmemente o quanto antes. Os acrocórdons geralmente atacam o pescoço, os
seios, a virilha e de vez em quando próximo aos olhos .
Pode existir um estágio, geralmente à noite enquanto você dorme
que, se tocado, faz movimentos
circulares para frente e para trás, podendo desaparecer.
Mas não se engane! Quando você menos esperar ele retornará e
dessa vez poderá ser maligno!
30 de nov. de 2014
Amigas, amigas. Namorados à parte...
Sabe uma coisa que não consigo entender? É quando amigas
solteiras ou casadas marcam de almoçar ou fazer compras ou simplesmente sair
para um papo feminino e uma delas aparece
com o namorado ou marido.
Eu me pergunto: Pra quê?
O namorado veio para fazer o quê ali? Ele nunca vai
acompanhar a conversa, não vai entender jamais os nossos papos; ele nunca vai
fazer os mesmo comentários que nós diante de uma vitrine de sapatos
maravilhosos; ( se ele fizer, pense bem se quer continuar esse namoro ), ele não sabe nada sobre como podemos perder os três kilinhos
recém adquiridos; ele não se oferece para pagar o almoço ou o sundae ou o
estacionamento do shopping ou para abrir a lata de refrigerante; sem contar que o elemento novo no grupo inibe a intimidade.
Ele não é simpático, muitas vezes fica com cara de tédio. Isso quando não faz alguma piadinha sem graça sobre nós mulheres:
Ele não é simpático, muitas vezes fica com cara de tédio. Isso quando não faz alguma piadinha sem graça sobre nós mulheres:
¨não sei qual é a graça que vocês vêem nesse Hugh Jackman¨!
( Hellooowwwwww?!
).
Ou: Porque vocês gostam tanto de sapatos? Só tem dois
pés¨!
Ou: Porque vocês só
se juntam para fofocar¨?
Isso quando não faz charme além da conta, se é que me
entendem, para uma das amigas.
Enfim, ele só vai atrapalhar o encontro.
E ainda tem aquela coisa dela querer trazer para conversa as intimidades femininas para ele poder ouvir e achar ( na cabeça dele, que ela conhece bem ) que as amigas são umas taradas e ela, um anjinho de pureza....
E ainda tem aquela coisa dela querer trazer para conversa as intimidades femininas para ele poder ouvir e achar ( na cabeça dele, que ela conhece bem ) que as amigas são umas taradas e ela, um anjinho de pureza....
A querida amiga que trouxe ¨o mala¨, acha que está
arrasando; é pituquinho pra cá,
xuxuzinho pra lá, gotosinho pra acolá.... Tão diferente que as amigas mal a reconhecem na companhia do namorado. Não consegue entender que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Sim, porque os namorados me perdoem, mulher sozinha com as amigas é um ser absolutamente, totalmente diferente daquela meiga, compreensiva e paciente que eles estão acostumados a ver. Ela fala palavrão, dá gargalhada bem alta, xinga no trânsito, toma iniciativa junto com as amigas, etc... E não adianta confrontá-la porque ela vai morrer negando, dizendo que ¨é sempre a mesma com todo mundo¨. Pode colocá-la em frente a um pelotão de fuzilamento que a moça morre mas não confessa.
Apesar de todo amor que possamos estar vivendo, faz bem existir o momento só das meninas, o ¨clube da Luluzinha¨.
Apesar de todo amor que possamos estar vivendo, faz bem existir o momento só das meninas, o ¨clube da Luluzinha¨.
14 de nov. de 2014
Triste notícia
Morreu hoje MANOEL DE BARROS. Um dos maiores poetas da língua portuguesa.
1916 - 2014 |
Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira.
Não saio de dentro de mim nem para pescar.
As palavras me escondem sem cuidado.
Não gosto de palavra acostumada.
Não saio de dentro de mim nem para pescar.
As palavras me escondem sem cuidado.
Não gosto de palavra acostumada.
“Menino do mato”, 2010
A maior riqueza do homem é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou - eu não aceito.
Não agüento ser apenas um sujeito que abre portas, que puxa válvulas, que olha o relógio,
que compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem usando borboletas
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou - eu não aceito.
Não agüento ser apenas um sujeito que abre portas, que puxa válvulas, que olha o relógio,
que compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem usando borboletas
“Retrato do artista quando coisa”, 1998
12 de nov. de 2014
8 de nov. de 2014
6 de nov. de 2014
4 de nov. de 2014
18 de out. de 2014
¨Vai saber se não provocou¨!
Uma mulher sozinha, seja
divorciada, viúva ou solteira; que more só, por mais independente que seja, tem
que matar não um leão mas vários leões por dia para se impor, resolver
problemas referentes à casa, ao carro e a quaisquer situação em que precise dos
serviços de um profissional em sua casa. Um profissional que, como o nome diz,
deveria trabalhar bem, de forma respeitosa. E o mais importante : Fazer o mesmo
serviço em qualidade e preço que faria a um homem sozinho ou a uma família.
Nós mulheres que moramos sozinhas,
donas de nossos narizes, pagamos um alto preço pela nossa independência. Podemos ter tido dez maridos, cinco irmãos lutadores de MMA, se no
momento estamos sozinhas, quase sempre vamos passar por situações de
constrangimento, olhares maliciosos, insinuações com duplo sentido e, em último
caso de descaramento e machismo exacerbado, levar mesmo uma ¨cantada¨ ( tem
homem que não tem noção ).
As ainda casadas não tem ideia de
como é. Sorte delas. São os respectivos maridos que recebem o pedreiro em casa
e dizem o que querem e como querem e tudo é feito como combinado, sem atrasos,
sem enrolação, sem custos extras; são os santos maridos que vão à loja exigir a
troca de um produto ou reclamar de um defeito e nunca ouvem: ¨ Ninguém reclamou desse produto...Só a
senhora ¨; são os corajosos maridos que vão à Delegacia de Furtos e roubos dar queixa
e ouvem: ¨Sim Dr, pois não, Dr, faremos o possível, Dr¨!
Isso sem falar ao sofrermos abusos
mais graves, como o preconceito das próprias mulheres, como aconteceu há algum tempo comigo e um pedreiro. Ouvi sem
querer da porteira do prédio:
¨Vai saber se não provocou¨!
E a síndica, também mulher, também
sozinha, também vítima dessas situações, ao saber disso sequer tomou alguma
atitude.
9 de out. de 2014
19 de jul. de 2014
Adeus, Rubem Alves
Perdemos hoje Rubem Alves. Sou sua admiradora de longa data e , como tantos brasileiros, meu coração está de luto. Fica com Deus, Mestre!
|
E por aí vai...
Saudades demais, Rubem
16 de jul. de 2014
10 de jul. de 2014
19 de jun. de 2014
O ciúme de todos nós
(...) Não conheço ninguém que, envolvido em uma relação
intensa de amor, não tenha ciúme do amado. E não conheço ninguém que, ao ter
ciúme, não sofra duplamente pelo sentimento em si e pela vergonha de
tê-lo. Roland Barthes vai mais além:
¨Como ciumento, sofro quatro vezes: porque sou ciumento,
porque me recrimino por sê-lo, porque temo que meu ciúme fira o outro, porque
me deixo dominar por uma banalidade: sofro por ser excluído, por ser agressivo,
por ser louco e por ser comum¨.
Marina Colasanti
Marina Colasanti
15 de jun. de 2014
É sempre ao contrário
As aparências enganam__ Já ouviu falar?
Muitas vezes as pessoas aparentam ser exatamente o
contrário do que são, e o pior: todo mundo acredita.
A que parece a mais animada, alegre e divertida, talvez
seja o oposto: por ser tímida, até mesmo solitária, ela finge ser o contrário
do que é. Complicado? Pois é assim que
costuma ser.
Num grupo de homens, o mais boêmio e farrista pode
surpreender. Quando esse libertino, digamos assim, se casa, se transforma num
marido conservador__ o tal maridão__ e um pai repressor, tipo ¨filha minha tem que chegar em casa antes da meia noite¨,
¨filha minha só pode namorar depois dos dezoito anos¨... etc... Quem não
conhece o discurso?
Os políticos, esses, já se sabe: tudo o que dizem é
exatamente o oposto do que estão pensando e pretendem. Basta dizer o ¨não sou candidato¨para se ter
certeza de que é candidatíssimo.
E quem nega o romance com a frase ¨somos apenas bons
amigos¨é quase uma confissão. E, como
sempre é tudo ao contrário, melhor estar alerta.
Há quem acredite que milionário é quem tem carro importado
e troca todo o ano, pede champanhe nos restaurantes e convida para passear de
iate todo fim de semana; quanto engano. Os ricos de verdade, aqueles que
nasceram em berço de ouro, compram um bom carro para ser agradável de dirigir
por bons quatro ou cinco anos; não se importam tanto com roupas de etiqueta mas
sim com qualidade de tecido e corte para que dure por alguns anos. E, acredite, não ficam convidando todo os
amigos para festas e viagens. Só os muito, mas muito íntimos mesmo, porque os
interesseiros estão em todo lugar. E os seqüestradores também.
Desconfie daquelas que enchem a boca com um ¨jamais me
venderia¨. Faça uma proposta indecente, pergunte se por um milhão de dólares
etc... Vai ficar espantado com a resposta de quase todas: Bem, se for só uma
vez, não vai tirar pedaço¨.
É tudo sempre ao contrário. E quem já teve acesso a
informações da vida sexual dos moralistas sabe do que estou
falando.
E existe alguma mulher mais fiel do que uma prostituta
apaixonada?
Pense nas falsas juras de amor eterno que você já ouviu,
mas sem amargura. Pense também nas que
fez, e por nada, só porque a noite estava bonita e o vinho caiu bem, e você
estava morrendo de vontade de ser feliz, nem que fosse apenas por algumas
horas. Mesmo que tenha sido tudo
mentira, seja sincera: não foi bom? E a vida não é só isso__ também?
Danusa Leão
12 de jun. de 2014
Para todos os enamorados
A DISCIPLINA DO AMOR
Estranho, sim. As pessoas ficam desconfiadas diante dos enamorados. Aproximam-se deles, dizem coisas amáveis, mas guardam certa distância, não invadem o casulo imantado que envolve os amantes e que pode explodir como um terreno minado. Muito cuidado ao pisar nesse terreno. Com sua disciplina indisciplinada, os amantes são seres diferentes e o ser diferente é excluído porque vira desafio, ameaça. Se o amor na sua doação absoluta os faz mais frágeis, ao mesmo tempo os protege como uma armadura. Os apaixonados voltaram ao Jardim do paraíso, provaram da Árvore do conhecimento e agora sabem.
Lygia Fagundes Telles
27 de mai. de 2014
Frida Kahlo - ¨As suas fotografias¨
25 de mai. de 2014
Parabéns, Quino!
Quino ganha prêmio Príncipe das Astúrias de Comunicação e Humanidades
- Cartunista argentino ficou conhecido em todo o mundo pela personagem Mafalda, criada há 50 anos
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/quino-ganha-premio-principe-das-asturias-de-comunicacao-humanidades-12552087#ixzz32jsufnsz
© 1996 - 2014. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.
23 de mai. de 2014
12 de mai. de 2014
É doce morrer no mar...
O
mar é lindo.
É símbolo de status ter uma casa ou um apartamento em
frente ao mar. Acordar todo dia, abrir a janela e olhar a perfeita imensidão.
¨É doce morrer no mar, nas águas verdes do mar¨...
Já fui louca pra morar em frente ao mar. Depois de um
tempo, agora, com o corpo pedindo paz, tenho preferido
o mato.
Uma casa confortável, rodeada de verde e um cachorro manso, sempre pedindo
agrado. Cheiro do mato no vento, uma
estrada por perto, uma porteira aberta para o coração.
Doce é deitar na rede e deixar o pensamente ir e voltar
solto até anoitecer. Doce é a intimidade
com a natureza, o espírito calmo e sereno. Sentir no corpo o arrepio da noite; olhar
estrelas e contá-las ouvindo o silêncio de grilos. E depois a doçura sensual de
aconchegar-se em braços amorosos.
Perdão Caymmi, doce é viver no mato...
10 de mai. de 2014
18 de abr. de 2014
30 de mar. de 2014
Acorda, Alice!
Nos últimos vinte anos tenho ouvido
lamentações de mulheres que não acham um namorado, um marido, um companheiro
para compreendê-la, amá-la (de preferência falando que a ama de cinco em cinco
minutos), ser O provedor, figura paterna, figura filial, figura fraternal, que
tudo que ele queira na vida é ser pai dos seus filhos e aceitar, claro, dividir
toda a educação do filho com você, e que nunca, nunquinha irá abandoná-la nem
por uma gata de vinte anos e que não tem o menor jeito para lidar com crianças. Mulheres reclamando que não têm chances na vida, que não conseguem um emprego que preste. Etc. Etc.
Acorda, Alice! A vida não é filme, você não entendeu. A
vida não é um jardim florido, você não é uma princesa encantada e aquele que
vem lá, montado em um cavalo branco, deve ser algum ator fazendo um filme
medieval pelo seu bairro: Não é um príncipe encantado. Pelo menos não como
você imagina e deseja.
Eu li um livro em que uma fada madrinha dizia para princesa:
¨Querida, pra você ter um príncipe é preciso beijar um
sapo. O problema é que você não quer beijar sapos. ¨ Foi a frase mais brilhante
que já li sobre relacionamentos; sobre a cabeça da mulher. Inclusive a minha
cabeça há uns trinta anos atrás.
Vamos combinar uma coisa, Alice? Estude, trabalhe muito,
se garanta financeiramente. Os homens não gostam de mulheres dependentes. Consiga um ótimo emprego, faça concursos se
for o caso, se mate de estudar e acredite piamente que para o ¨circo¨é
extremamente necessário o ¨pão¨.
Aí fique bonita PRA VOCÊ MESMA, aí faça planos PARA VOCÊ
MESMA, invista em você, faça terapia para ser mais feliz, viaje, faça boas
amizades, se
realize como mulher, faça de um tudo para se conhecer melhor, para crescer, seja feliz por você mesma! Namore, case, e se for da sua vontade,
tenha filhos! Construa a sua família. Se for da SUA vontade também.
Não coloque todas as laranjas na mesma cesta. Não coloque só nas mãos de um homem o poder absoluto de lhe fazer feliz. Não vai dar certo, Alice.
Não coloque todas as laranjas na mesma cesta. Não coloque só nas mãos de um homem o poder absoluto de lhe fazer feliz. Não vai dar certo, Alice.
Ou não faça nada disso. Vá atrás de um sonho difícil e
complicado. Saia flutuando nas nuvens
esperando o marido-príncipe. Compre um lugar no mundo da lua e fique por lá.
Mas depois não venha reclamar que o príncipe tem mau
hálito, que o cavalo dele é ¨cor de burro quando foge¨, que ele não é romântico
e nunca lhe disse eu te amo. Que não tem ambição para ganhar dinheiro, que se
contenta com o pouco que a vida dá, que ele nem olha direito para os filhos.
Você perguntou algum dia se ele realmente queria ter filhos?
Depois não fique dizendo que ele deixou a responsabilidade
do casamento para você resolver sozinha,
ou que é um conquistador inveterado, um ¨galinha¨. Que você não sabia de nada
disso.
Sabia sim, Alice. Você viu e achou que com o tempo, com
seu jeitinho meigo, iria mudá-lo.
Acorda, Alice! Ninguém muda ninguém.
E agora fica choramingando para as amigas que ele é outro homem. Que te trocou por outra, mais nova ou mais velha, não
importa. Outra. Provavelmente mais esperta que você. Outra que não está nem aí para
príncipe nenhum. Que é feminina e nada racional.
Ah... Seu filho não lhe dá explicações? Está namorando uma
piriguete e já não passa os fins de semana com você nem te telefona pra dizer
que vai se atrasar? E lamenta todos os anos dedicados a ele, que em troca só te
dá ingratidão?
Mas ele não precisa mais tanto assim de você. Filhos são para o mundo, Alice. E a
piriguete pode proporcionar prazeres a ele que mesmo a melhor mãe do mundo, que
é você, não pode.
Está desempregada ou insatisfeita com seu emprego, fica
pulando de Setor em Setor mais que pipoca na panela? Pois é, Alice, achou que aquele príncipe provedor
resolveria isso também.
Alice, você quer ficar dormindo, imersa em sonhos,
buscando sempre os mesmos problemas, achando que a culpa é do mundo, dos
homens, dos filhos, do governo, das amigas que não te ouvem mais e se ouvem,
concordam com tudo pra não te magoar; quer chorar
sobre a cerveja derramada ou quer tomar um rumo na vida?
Acorda, Alice! A
culpa é sua!
27 de mar. de 2014
8 de mar. de 2014
Obrigada pela visita!
Brasil
|
56
|
Estados Unidos
|
34
|
Rússia
|
12
|
Alemanha
|
5
|
Costa do Marfim
|
1
|
Malásia
|
1
|
Portugal
|
1
|
beijos
Vanessa
7 de mar. de 2014
O último pedaço
Não sei se vocês também têm essa percepção ou se é coisa
de gente meio doida como eu. Eu sei exatamente o momento que acaba qualquer
coisa que eu esteja saboreando.
Quando estou comendo um chocolate,
um biscoito, um saco de amendoins, pipoca, balas, etc, eu sei exatamente
quando acaba.
Aí vocês vão pensar que sou doida mesmo porque
todo mundo sabe quando acaba o que está comendo, é só olhar para o prato. E eu respondo: Nem sempre.
Digamos, por exemplo, que você está assistindo televisão
no escuro, comendo uma barra de chocolate sem o papel: eu sei, ou melhor, minha
boca sabe quando chego ao último pedaço, mesmo sem vê-lo. Podem me vendar os olhos que minha
boca sabe. Minha boca deve ter algum
sensor de últimos pedaços ligado ao cérebro.
O último pedaço tem um sabor especial; talvez até todas as
últimas coisas que fazemos tenham este mesmo sabor diferenciado e nós não nos
damos conta:
O último beijo, o último gole de refrigerante, o último
degrau, o último papel de um bloco de notas, a última briga ou a última transa
com um namorado... Não, a última transa,
quando a gente ainda sente atração e sabe que será a última, tem sim,
claramente um sabor diferenciado.
(Opa, eu estava falando de chocolate, de doces, não vamos
entrar no campo sexual senão posso me confundir).
É um sensor, sem dúvida, que deve dar um choquinho no cérebro.
Resolvi contar isso aqui porque essa semana mesmo estava
deitada assistindo um filme e comendo chocolate. Comendo pedacinho
por pedacinho. De repente cadê o chocolate? Acabou. Acabou? Minha boca me dizia
que não havia acabado e fui tateando o lençol em busca do último pedaço e não
achei.
Olhei, tateei e nada. Pensei comigo mesma sem muita certeza: Que pena, acabou
e eu nem saboreei o último.
De um jeito desconfortável me conformei. No dia seguinte,
quando levantei da cama, lá estava o último pedacinho no chão.
Olhei e pensei: Eu sabia que
não tinha acabado!
4 de mar. de 2014
¨Soco¨
Ganhei
um ¨Soco¨e fui pra casa. Como levar esse Soco e ficar quieta?
Abri-o
com a devida atenção pós-trauma, esperando algo visceral e dramático e o que
leio é puro encantamento cotidiano. Uma cidade que se apresenta surreal. Vitral
em preto e branco. Fiquei mais que quieta; concentrada.
Que
livro é esse que a Giovana e o Edemar me envolveram? Ruas trocadas, gatos que
falam e prevêem o futuro, camisas pretas e brancas, solidões, fotos
dissolvidas, Mirassol estarrecida ...
Eu,
rendida para um próximo Soco: Sois vós, Giovana e Edemar, que vieram me salvar?
¨Quem
recebe um Soco, já sabe do que é feita a vida¨.
Amei
o livro de vocês! Livro bom é assim: A gente almoça com ele, vai ao banheiro
com ele, dorme abraçada com ele.
2 de mar. de 2014
Amigas
Mulheres são competitivas
Mulheres são invejosas
Mulheres são falsas
Mulheres são traiçoeiras
Estes são os comentários que mais ouço e leio a respeito
da
amizade entre mulheres.
Fico assustada porque a colheita vem do que semeamos.
Tenho queridas amigas:
Que me ouvem
Que me ouvem
Que me apoiam
Que são sinceras, nos elogios e nas críticas
Que fazem a vida ficar mais leve.
Giovana, Kátia Rejane, Cacau, Vivi
Giovana, Kátia Rejane, Cacau, Vivi
quando nos encontramos é sempre para acrescentar
pelo simples prazer das nossas companhias
pelas conversas interessantes
pelas gargalhadas divertidas
pelas gargalhadas divertidas
e pelas confidências sussurradas.
E muito bom estar com vocês!
Assinar:
Postagens (Atom)